quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Saga de Juvenal – Parte 5

Estilo: musical

Obstinado e curioso como sempre foi, Juvenal não deixou-se abater pela críticas e prosseguiu procurando o princípio por trás "das mesas que falam".

Depois de experimentar todas as alternativas que seus anos de estudos lhe ensinaram, Juvenal não viu outra saída senão recorrer à velha prática da infância: desmontar. O inventor recolheu algumas das mesas e outros objetos usados nas reuniões e colocou-os em pedaços. Nada encontrou. Investigou, então, cada ambiente, cada sala, ainda que fosse preciso reduzi-los aos tijolos de suas construções. Novamente não obteve sucesso.

Diante dessas tentativas frustradas, Juvenal, desolado, não soube como explicar o fenômeno, ainda que as evidências já tivessem comprovado a impossibilidade de fraude.
Num certo dia, Juvenal caminhava de um lado para outro em seu laboratório, desmontando mentalmente todos os fatos e dados que havia recolhido, em busca de esclarecimento para as estranhas ocorrências, quando recebeu uma inesperada mensagem.

A mensagem, psicografada por uma médium, era assinada por um espírito que não se identificava pelo nome, apenas por um pseudônimo enigmático. O conteúdo era repleto de frases encorajadoras, incentivando Juvenal a continuar seu trabalho investigativo a respeito "das mesas que falam". Ao final, o espírito dizia que Juvenal precisava fazer as perguntas certas para encontrar as respostas que procurava.

Intrigado com essa carta, o inventor partiu imediatamente em busca da médium e, ao encontrá-la, pediu explicações. Ela disse que seguia as indicações de seu espírito instrutor, o qual aguardava a chegada de Juvenal para lhe dar mais informações.

Vídeo


Amanhã, a sexta e última parte da Saga de Juvenal!