terça-feira, 29 de setembro de 2009

Feira do Livro Espírita - UEM

A partir do dia 1º de outubro, a União Espírita Mineira (UEM) vai realizar a Feira do Livro Espírita.

O evento será realizado em dois endereços, uma iniciativa interessante que pode ter vários efeitos positivos para a divulgação da Doutrina Espírita.

Entre os dias 5 e 11, os livros estarão à venda, com desconto, na sede da UEM. Em período próximo (confira no cartaz), haverá um stand também na Estação Rodoviária de Belo Horizonte, à disposição de todos os interessados.

Os horários de atendimento ao público podem ser obtidos no cartaz abaixo (clique na imagem para vê-la ampliada):


Outras informações estão disponíveis no website da UEM (clique aqui para acessar).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Fala, Rapeizi! - Ed. 14


Mocidade 40 anos e pronta para outros 40!!!

Propriedade. Sim, esse é o nosso tema.

Propriedade no dicionário Aurélio significa “Qualidade de próprio” ou “direito de usar, gozar e dispor de bens, e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua”.

Mais especificamente temos de tratar do nosso senso de propriedade. A mocidade é do jovem. A mocidade é feita pelo jovem, ou seja, por você. Nossa mocidade é tão boa quanto você a faz ser.

Não vamos confundir essa conversa com senso de posse. Isso é outra coisa. Nenhum de nós é dono de nada, muito menos desse trabalho. Na verdade, através dos anos, co-participamos com a espiritualidade.

Voltando ao que interessa, gostaria de perguntar-lhe como é a sua mocidade? Como você a faz? Divertida, fraterna, participativa e com o prazer advindo do trabalho espírita?

Essas reflexões são importantes e as respostas são suas.

A cada vez que ouvimos que a mocidade é tão boa quanto você a faz, que o coordenador é corrimão mas quem sobe a escada é o jovem e que a mocidade é feita pelo jovem podemos concluir que estão provocando nosso senso de propriedade, estão nos convidando à ação. Faça da mocidade um bom lugar para você estar.

Então, jovem amigo, faça!!

Promova, sugira, peça, auxilie, engrosse fileiras, seja presente!

“Sempre ombro a ombro, sempre lado a lado”.

Cuidemos das tarefas da mocidade e as da Casa, estudemos a Doutrina Espírita para não deixar que as dúvidas nos enganem e fundamentalmente “sejamos companheiros, amigos e irmãos”.

Certa vez, um amigo espirituoso (e não espiritual) aconselhou alguns jovens a trabalharem e cuidarem das coisas principalmente do Mural da Mocidade para que o trabalho não ficasse “desmuralizado”.

Assim sendo, comece agora a sua parte na construção dos próximos 40 anos da Mocidade AECX.

Grande abraço,
Alex

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Caminho da Luz

Ei, galera, quem está falando é o Cadu, do IV Ciclo!

Vocês conhecem o DNPNM? Uai, De Nós Pra Nós Mesmos! É a atividade na qual nós, jovens da Mocidade, fazemos e programamos os estudos para serem apresentados em nosso ciclo. Foi o que acabou de acontecer com o estudo do livro "A Caminho da Luz", que mostra como todos nós estamos em direção a um futuro sublime e rumo ao amor puro, sempre amparados por Jesus e por seus enviados.

Nós nos reunimos durante quase três meses, estudando sistematicamente o livro, e preparamos em conjunto o material que foi apresentado para o pessoal do IV Ciclo. Em grupo, percebemos diversas visões diferentes dos capítulos, com a percepção de um completando a do outro, o que além de enriquecer a exposição, enriqueceu nosso próprio entendimento.

Mas é claro, os estudos apresentados apenas pincelam os assuntos tratados no livro, sendo que a viagem maior (o melhor entendimento) só acontecerá com a leitura do livro! O próximo DNPMN no IV Ciclo será sobre o livro "Ação e Reação", de André Luiz e Chico Xavier. Ao pessoal desse ciclo, que tal já começar a lê-lo para aproveitar melhor os estudos, enchendo os expositores de perguntas? Além de enriquecer o conhecimento, ajudará a tornar os estudos mais dinâmicos e interessantes!

Até a próxima!!!

Segue pequeno vídeo feito pelo grupo para ajudar e descontrair os estudos apresentados:

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Visita ao Hospital suspensa por tempo indeterminado

Os coordenadores da Visita ao Hospital divulgaram uma nota a respeito da suspensão da tarefa devido à gripe suína. Segue abaixo o texto:

"Olá voluntários de Jesus!
É com pesar que viemos comunicar que a Visita ao Hospital está SUSPENSA POR TEMPO INDETERMINADO, por motivos de prevenção ao vírus Influenza A H1N1, da gripe suína.
Na semana passada o hospital suspendeu todas as visitas e entradas no hospital por tempo indeterminado por causa da gripe por medida de prevenção. Inclusive no prédio em que fazemos a visita estão montados 2 centros de internação de pessoas com casos suspeitos da gripe.
Estaremos monitorando a situação e assim que as visitas forem autorizadas novamente faremos o comunicado e retornaremos aos trabalhos normalmente.
Abraços!

Atenciosamente,
Flávia, Eduardo e Thiago"

O Blog Mocidade AECX noticiará qualquer alteração na situação da tarefa.

Arte na Oficina

A peça intitulada "A Pianista" escrita pela Comissão de Artes da Oficina, teve como foco principal a vida de uma jovem que dedicava grande parte do seu tempo aos estudos e à prática do piano. Ela estudava e praticava o instrumento excessivamente, e sua mãe exigia que ela produzisse muito, cobrando dela resumos de livros e composição de músicas.


Um dia, a jovem conheceu sua vizinha, Lucy, uma garota doente, que não podia sair da cama, e a quem sua música alegrava todas as tardes. A jovem não conseguia entender como sua música podia fazer tão bem a outra pessoa, se para ela era um sofrimento tão grande passar horas diante do piano. Aos poucos, as duas começaram a conversar e se conhecer melhor, e entre elas surgiu um sentimento de carinho e companheirismo.


Com a ajuda de sua vizinha, a jovem pianista descobriu a importância da amizade e mudou sua postura diante das situações de sua vida, incluindo o modo de tratar sua mãe, que tanto exigia dela. A jovem percebeu como amar as pessoas faz bem e nos estimula a sempre fazer o nosso melhor. A peça provocou riso e muita emoção em grande parte dos confraternistas.



Através da Arte, a Oficina encerrou ressaltando a importância de cultivarmos não somente a asa do conhecimento, mas também a do amor, para o nosso pleno crescimento espiritual.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Saga de Juvenal – Parte 6

Estilo: dublagem

O espírito, através da médium, revelou a Juvenal a existência da vida extracorpórea, comentando toda aquela série de fenômenos que o inventor havia presenciado. Como instrução final, disse que ele seria intuído na elaboração de diversas perguntas, as quais deveriam ser remetidas a muitos médiuns pelo mundo e cujas respostas seriam mais tardes compiladas num livro para o conhecimento de toda a humanidade.

Assim, Juvenal, antes aclamado pela revelação dos segredos da matéria, transformou-se, então, em importante instrumento para revelação da realidade espiritual.
Atendendo às indicações do espírito instrutor, Juvenal, inspirado pelo Mais Alto, elaborou centenas de perguntas e as remeteu às mais longínquas partes do globo, ansiando por ver os textos que receberia de volta.

Extremamente surpreso e ao mesmo tempo satisfeito, Juvenal constatou que as respostas recebidas eram quase idênticas, apesar de estarem em muitas línguas diferentes.
Mais e mais perguntas foram elaboradas e todas as mensagens recebidas exibiam grande coerência de ensinamentos.

Juvenal as reuniu e elaborou um livro, o qual, logo de início, chamou a atenção de vários estudiosos dos fenômenos “sobrenaturais” vistos na época.

Sedento de conhecimento e, a partir de então, acreditando plenamente na vida de além-túmulo, Juvenal recorreu novamente à médium a fim de obter orientações do espírito instrutor.

Nessa comunicação, então, o espírito ditou a Juvenal uma preciosa lição que encontramos no Evangelho Segundo o Espiritismo.

Vídeo


E assim, chega ao fim a Saga de Juvenal. A saga de nossas vidas, porém, continua, dia após dia. Fica a lição do Espírito de Verdade para cada um de nós: “Espíritas! Amai-vos e instruí-vos”.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Saga de Juvenal – Parte 5

Estilo: musical

Obstinado e curioso como sempre foi, Juvenal não deixou-se abater pela críticas e prosseguiu procurando o princípio por trás "das mesas que falam".

Depois de experimentar todas as alternativas que seus anos de estudos lhe ensinaram, Juvenal não viu outra saída senão recorrer à velha prática da infância: desmontar. O inventor recolheu algumas das mesas e outros objetos usados nas reuniões e colocou-os em pedaços. Nada encontrou. Investigou, então, cada ambiente, cada sala, ainda que fosse preciso reduzi-los aos tijolos de suas construções. Novamente não obteve sucesso.

Diante dessas tentativas frustradas, Juvenal, desolado, não soube como explicar o fenômeno, ainda que as evidências já tivessem comprovado a impossibilidade de fraude.
Num certo dia, Juvenal caminhava de um lado para outro em seu laboratório, desmontando mentalmente todos os fatos e dados que havia recolhido, em busca de esclarecimento para as estranhas ocorrências, quando recebeu uma inesperada mensagem.

A mensagem, psicografada por uma médium, era assinada por um espírito que não se identificava pelo nome, apenas por um pseudônimo enigmático. O conteúdo era repleto de frases encorajadoras, incentivando Juvenal a continuar seu trabalho investigativo a respeito "das mesas que falam". Ao final, o espírito dizia que Juvenal precisava fazer as perguntas certas para encontrar as respostas que procurava.

Intrigado com essa carta, o inventor partiu imediatamente em busca da médium e, ao encontrá-la, pediu explicações. Ela disse que seguia as indicações de seu espírito instrutor, o qual aguardava a chegada de Juvenal para lhe dar mais informações.

Vídeo


Amanhã, a sexta e última parte da Saga de Juvenal!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Saga de Juvenal – Parte 4

Estilo: telejornal

O convite aceito por Juvenal para participar da Real Academia Mundial de Ciências ajudou a aumentar a sua popularidade rapidamente. Outros fatores também contribuíram bastante. Juvenal tinha o incrível dom da simpatia, escutava pacientemente a todos que se dirigiam a ele. Era procurado por escolas, institutos e universidades. Falava várias línguas, o que facilitava a comunicação e difusão das suas idéias, sempre influenciadas pelos anos vividos no castelo onde conhecera e estudara sob a orientação do mestre e amigo João Henrique.

Naquele tempo em que já era uma figura conhecida por muitos e membro ativo da Academia, o mundo vivenciava fenômenos das mais diversas naturezas. Em função da boa reputação, a Real Academia Mundial de Ciência recebia pedidos do mundo todo para análise de fenômenos “do desconhecido”, casos inexplicáveis que eram estudados, analisados e explicados pela razão da ciência. Dentre eles, um despertou especial atenção de Juvenal. O pedido que chegou à Academia estava assinado por um velho amigo de nome Fornando, e tinha o inusitado título de “As mesas que falam”.

Apesar do descaso dos companheiros da Academia, Juvenal decidiu atender ao pedido do amigo, obedecendo ao instinto de decifrar o mundo que lhe caracterizou a infância, somado aos princípios aprendidos no castelo-escola com João Henrique, como o de cultivar o espírito natural de observação das crianças.

A impressão de que o magnetismo seria a chave para o enigma foi dissolvida quando, ao participar de algumas reuniões, sempre em companhia do amigo Fornando, Juvenal presenciou a capacidade das mesas de darem respostas inteligentes. Mas Juvenal nunca foi de aceitar idéia alguma, sem lhe conhecer o como e o porquê. Atordoado ao assistir com os próprios olhos mesas que dançavam, saltavam e falavam sobre informações da intimidade dos participantes das reuniões, Juvenal estudou, fez experiências e questionou, tentando desvendar a qualquer custo aquele mistério.

Ao envolver-se na investigação de tais fenômenos, porém, Juvenal dividiu opiniões até mesmo entre os amigos mais íntimos. Antes unanimidade na Real Academia Mundial de Ciências, alguns membros exigiram, então, o seu desligamento imediato da organização, haja vista o insulto à ciência com a fraude d”as mesas que falam”. Nem mesmo no aconchego da família Juvenal encontrou tranqüilidade. Preocupado com a saúde mental do filho, os pais, grandes impulsionadores do espírito investigativo de Juvenal, afastaram-se dele, temerosos com suas atitudes.

Vídeo


Confira amanhã a quinta parte dessa emocionante história!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amor, família, evangelho, saúde, comportamento...

Esses foram alguns dos temas trabalhados no EBA! que aconteceu no dia 12 de setembro na casa do jovem Danilo Azevedo.


Antes do início das atividades, foi feito um lanche com direito a cachorro-quente, salgados, suco e refri, além de uma deliciosa sobremesa preparada pela mãe do Danilo.


Com base no livro "Não pise na bola", de Richard Simonetti, foi realizada uma dinâmica de perguntas e respostas de acordo com alguns temas do livro. Os jovens se dividiram em três grupos, para discutirem temas como casamento e mediunidade, propostos pelo autor do livro. Após as discussões, os grupos apresentaram as diversas opiniões que surgiram, criando um debate construtivo entre eles.

Logo após adinâmica, todos avaliaram o que gostaram e o que não gostaram durante as reuniões aos sábados, na mocidade, envolvendo estudos feitos, e o que pode melhorar entre os coordenadores e o próprio grupo.


Por fim, todos brincaram de "Imagem & Ação". Jogo de muitas mímicas e desenhos, com bastante risada e muito trabalho em equipe, para que todos pudessem se integrar melhor.

Crianças do LEE realizam “Passeio da Independência”

As crianças do Lar Espírita Esperança realizaram, no dia 4 de Setembro, o "Passeio da Independência", em comemoração à Independência do Brasil.

Orientados pelas professoras, cantaram o Hino Nacional na Praça do Salgado Filho.

Vejam nossos "pequenos cidadãos" no vídeo abaixo, disponibilizado no YouTube por Suzana, mãe de uma criança atendida no LEE.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Feira do Livro Espírita no Thiago Maior

Na próxima semana, entre os dias 14 e 19 de setembro, o Cenáculo Espírita Thiago Maior realizará sua 6ª Feira do Livro.

A Feira acontece ao ar livre, na praça em frente o centro espírita, possibilitando que os pedestres interessados possam se deter um momento para conhecer os livros oferecidos.

Essa será também uma semana especial no interior do Thiago Maior: haverá uma seqüência de palestras, com temas baseados no livro Pensamento e Vida, ditado pelo Espírito Emmanuel ao médium Chico Xavier. Haverá expositores convidados de várias casas espíritas, além de apresentações musicais, que acontecerão antes das palestras, todos os dias da semana.

Vale a pena conferir!

Confira no cartaz abaixo os temas que serão abordados:

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Avaliação da Oficina encerra-se nesta sexta

O questionário de avaliação da Oficina das Mocidades 2009 ficará ativo até às 23:59h desta sexta-feira, 11/09.

O formulário pode ser acessado através do link abaixo:

Oficina das Mocidades 2009 – Questionário de Avaliação

A Comissão Geral do evento agradece a todos que contribuíram!

A Saga de Juvenal – Parte 3

Estilo: caipira

Alguns anos de castelo mudaram Juvenal completamente. Aquela criança que se ocupava desmontando seus brinquedos e montando-os novamente, tentando descobrir um jeito melhor de construí-los gastando menos peças, a mesma criança desinteressada por livros, por não poder desmontá-los como seus brinquedos, tinha uma nova aparência.

O novo Juvenal, aliviado pela dispensa do serviço militar e motivado pelo reencontro com a família, mantinha acesa em seu espírito a chama da curiosidade, agora em companhia de um grande aliado: o estudo. Desejava aprofundar cada vez mais nos estudos. Lembrava com saudosismo como João Henrique ensinava as crianças no castelo de forma prática e funcional. Não perdeu tempo, quis porque quis colocar em prática tudo aquilo que aprendera.

Não foi tarefa fácil. Juvenal aprendeu tanta coisa no período de tempo em que estudou nesse castelo distante de casa, que, com a sua formação, teve fácil acesso a várias profissões. Pensou em ser matemático, físico e químico. Passado um tempo, depois de um bate-papo distraído, se disse decidido pela astrologia. Com o chegar da noite, porém, afirmou-se biólogo. Isso durou aproximadamente 6h, até que declarou aos amigos mais íntimos haver atração fortíssima pela psicologia. Quando iniciava suas leituras, lembrou-se das aulas de história que soavam como música para os ouvidos e não teve dúvidas. Quer dizer, não teve dúvidas por breves momentos, já que ao buscar fatos históricos recém-acontecidos, veio-lhe em mente que a geografia política seria um ótimo campo de atuação.

Após algumas noites mal dormidas, depois de horas de conversa com os pais e amigos, uma idéia não lhe abandonara o espírito. Juvenal optou por ser inventor. Juvenal queria ajudar o mundo, e ser inventor é ajudar o mundo. Juvenal queria desmontar o mundo em pequenas peças e montá-lo novamente, mas de um jeito melhor, gastando menos peças. E Juvenal criou; criou muito; criou tanto que em pouco tempo tornou-se conhecido pelas suas criações. Não tardou muito e Juvenal recebeu o honroso convite para se integrar à Real Academia Mundial de Ciências, espaço freqüentado pelos grandes nomes da humanidade.

Vídeo


Na semana que vem, a continuação da história de nosso amigo Juvenal!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A Saga de Juvenal – Parte 2

Estilo: faroeste

Tudo era bem diferente na nova casa de Juvenal, a começar pelas pessoas que lá habitavam. Elas vinham de cidades diferentes, de países diferentes, de culturas diferentes. Aliás, Juvenal não ia mais para a escola. Juvenal ia para o castelo! Sim, um castelo, onde Juvenal conheceu seu mais novo amigo: João Henrique, ou simplesmente J.H.

João Henrique era um homem já em idade madura, mas com alma de criança. Sério para ensinar, mas alegre no trato com todos, em suma, um homem com idéias e metodologia criativas, mas bem modesto quando o assunto era o castelo-escola por ele criado e administrado.

O início foi bem difícil para Juvenal, isso porque não foi só o tamanho da escola que mudou, mas tudo era bem diferente. Pra começo de conversa, as portas do castelo estavam sempre abertas, o dia inteiro! E pasmem, os alunos podiam entrar e sair quando bem entendessem! Juvenal chegou até a duvidar do juízo dos pais, imaginando que se eles soubessem como era a rotina do castelo o mandariam de volta pra casa imediatamente.

Antes que isso acontecesse, Juvenal tratou de abusar da liberdade que tinha. Acontece que o castelo não era um castelo qualquer, tinha um jardim enorme, com plantas e bichos que Juvenal não imaginou existir. A única aula que assistia até o finalzinho era a de física experimental, pela qual os alunos brincavam de aprender com as mãos, com os olhos, com os sentidos.

Mas algo incomodava Juvenal. Sem saber explicar o porquê, Juvenal só via os outros estudantes do castelo nas horas vagas, nos intervalos. Em horário de aula, não sobrava ninguém fora da sala, o que era de se estranhar, já que os alunos podiam sair da sala quando quisessem. (Aqui entre nós, Juvenal queria entender mesmo era de onde que os seus amigos sabiam as coisas que ele sabia, e as outras coisas que lhe eram estranhas). Então Juvenal decidiu inovar, uma semana assistindo a todas as aulas e mais, lendo tudo direitinho, fazendo todos os paracasas com letras, que não eram pra ele tão divertidos quanto às lições de ginástica e paracasas de serviços manuais, daqueles que se monta, desmonta, remonta, inventa.

E não eram poucas as aulas: 10 horas por dia, das seis da manhã às oito da noite, mas cada lição só durava uma hora e era seguida de pequeno intervalo. Juvenal se perdia um pouco na hora de mudar de sala, porque afinal de contas eram tantas e de tanta coisa! Aula de mineralogia; zoologia; anatomia comparada; história natural; fisiologia e psicologia; física experimental; química; línguas mortas e antigas; línguas modernas; geografia política, história civil; instrução religiosa.

Aos poucos Juvenal descobria um mundo novo. Nesse mundo, relativamente pequeno, não muito pesado, muito de folhear. Mundo que se abre pelos olhos de ler.

Vídeo


Amanhã, a terceira parte da Saga!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Saga de Juvenal – Parte 1

Uma das atividades marcantes da Oficina das Mocidades 2009 foi a técnica Saga de Juvenal. Os participantes do encontro dividiram-se em grupos e cada grupo recebeu uma parte da história de Juvenal. A partir do fragmento de história recebido, o grupo deveria montar uma apresentação para os demais, obedecendo um determinado estilo. O objetivo era contar toda a história através das apresentações, uma complementando a outra na sequência cronológica.

Nesta semana e na próxima, o Blog irá divulgar a Saga completa, exibindo texto e vídeo de cada parte. Então, prepare-se para acompanhar nosso amigo Juvenal através dos fatos de sua vida!

Parte 1

Estilo: novela mexicana

Juvenal sempre foi curioso. Quando nasceu, seus olhos abriram-se intensamente, como a querer decifrar todas as coisas a sua volta. Em vez de chorar, sorriu.

À medida que crescia, os pais perceberam que ele era diferente. Não brincava com os brinquedos: preferia desmontá-los e tentar entender como funcionavam. Ficava fascinado ao perceber que podia remontá-los sem grande dificuldade. Normalmente, nessa remontagem, sobrava uma peça ou duas. Ainda assim, porém, os brinquedos sempre funcionavam de novo. E Juvenal sempre achava que tinha conseguido descobrir um jeito melhor de construí-los, gastando menos peças.

Mas o que mais intrigava os pais era o fato de Juvenal não gostar de ler. Por mais que eles dissessem que o segredo de tudo que Juvenal desmontava estava nos livros, o menino não prestava atenção. Não conseguia conceber o fato de que se pudesse realmente entender alguma coisa sem conhecer cada uma de suas partes, sem ver como estavam colocadas juntas, como tudo se encaixava para formar um complexo mecanismo. Para ele, letras eram letras e peças eram peças.

Assim, Juvenal era um menino que sabia muita coisa, mas que incrivelmente não conseguia ir bem na escola. A mãe, sem saber o que fazer, foi procurar a professora e ouviu desta uma sugestão inusitada: longe dali, num lugar bonito e tranqüilo, havia um castelo com um professor bem diferente. Diziam que ele usava métodos curiosos, coisas que ninguém fazia em nenhuma outra escola, mas que tinha tido sucesso na educação de muitas crianças. Podia ser bom para Juvenal.

Depois de conversarem a respeito, os pais do menino decidiram tentar essa estratégia alternativa. Quando Juvenal soube que ia para um castelo, não poderia ter ficado mais contente! E logo ele descobriria um mundo todo novo, que nem sua imaginação pudera até então conceber.

Vídeo

A seguir, a apresentação da primeira parte, realizada na Oficina.


Não perca amanhã: a Saga de Juvenal – Parte 2!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A Mocidade não para!

Neste sábado, 05/09, a reunião de Mocidade acontece normalmente, às 16h, na AECX.

Avaliação Oficina das Mocidades 2009


Pergunta clássica: para quê a gente está neste planeta?
Resposta clássica: para evoluir!

Evoluir é transformar. E nosso desejo é sempre o de nos transformarmos para melhor. Todo dia, toda hora, a todo momento. Assim, em 2011, quando a Oficina acontecer novamente, estaremos diferentes, transformados. Teremos evoluído. Esperamos, igualmente, que a própria Oficina evolua conosco, sempre aperfeiçoada, sempre melhor.

Para que isso aconteça, é muito importante analisar o que passou e registrar pontos positivos e negativos. E para essa tarefa contamos muito com a sua colaboração.

A Coordenação Geral do encontro preparou um questionário avaliativo e convida todas as pessoas que participaram da Oficina (incluindo trabalhadores e coordenadores) a preenchê-lo. A Oficina é feita por todos os mocidandos e, por isso, a participação de cada um nessa avaliação é de grande importância. É o seu retorno que possibilitará a construção de uma Oficina ainda melhor em 2011!

Abaixo, o link para o questionário online:

Oficina das Mocidades 2009 - Questionário de Avaliação

(Obs: após preencher o questionário, clique no botão "Submit" ("Enviar") no fim da página.)

Agradecemos imensamente a sua colaboração!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Arte Expressão Divina

No primeiro dia do mês o Centro Espírita Casimiro Cunha recebeu o Grupo Espírita Atoss, com a esquete "O Natal Diferente", adaptação do texto de mesmo nome existente no livro Reportagens de Além-túmulo (Humberto de Campos, psicografia de Chico Xavier).


Uma noite bastante emocionante para todos que puderam presenciar a história de Emiliano Jardim. Após passar por várias dificuldades familiares, Emiliano busca auxílio nas religiões Católica, Protestante e Espírita, mas em todas elas não consegue realizar a visão interna do Cristo como divino amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos. Esquece-se de todos os bens que essas religiões lhe proporcionaram, observando apenas suas deficiências, visíveis nas imperfeições das criaturas. No caminho de resgate das velhas dívidas, acaba percebendo que sempre buscou o Cristo nos outros homens, antes de procurá-lo em si mesmo.



Além da esquete, a noite também contou com a presença de Leozino como contador de histórias. De forma lúdica e alegre, as histórias relembraram o papel consolador da Doutrina em nossas vidas e como a reencarnação é uma chave de entendimento para muitas das nossas angústias. Para encerrar, uma apresentação musical com Cássio e amigos, envolvendo todos, ainda mais, no clima de harmonia e elevação através da arte.


A Semana de Arte continua, contando com a participação da Cia. Espírita Laboro e da dupla Tim e Vanessa, entre outros.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Livro, macarrão e diversão

União, companheirismo e amizade. Talvez essas sejam as palavras que melhor ilustrem o terceiro É Nós (ENcontro Oficial do Segundo ciclo), realizado neste último domingo, 30/08, na casa do Aristarco.


O Encontro teve como base a discussão do livro “Ideias e Ilustrações” (Chico Xavier/Espíritos diversos). Após um pequeno momento de descontração, os jovens se dividiram em grupos e prepararam encenações dos capítulos preferidos do livro. Foram eles: 10, 17, 19 e 37, tratando de assuntos como o trabalho, o bem, o valor da vida e a existência de Deus.

Após um pequeno intervalo para saborear a deliciosa macarronada preparada pelos próprios jovens, com direito a sorvete de sobremesa, as histórias foram apresentadas. Momento que revelou até uma veia artística de alguns.



Depois dessa atividade, foi realizada uma dinâmica que teve como objetivo entrosar um pouco mais os jovens do segundo ciclo. Mas quem estava lá viu que foi muito mais que isso.

O encontro terminou assim. Com muitos abraços, sorrisos e a certeza de que temos ali pessoas dispostas a nos ajudar na nossa caminhada rumo à felicidade.

Palestras públicas na AECX em Setembro

Acesse a escala de estudos e expositores no link à direita "Palestras públicas AECX" ou clique aqui.