As atividades de creche do Lar Escola Esperança começaram em 21 de outubro de 1985 com a presença de aproximadamente 10 crianças. Em 1987 já havia 45 alunos efetivos. E em 1988, cerca de 90 crianças.
A cada semestre o número de crianças assistidas aumentava, chegando ao total de 120, o que exigiu da Casa de Célia adequações na gestão da creche.
Bazar Beneficente no LEE, início da década de 1990. Na foto,
o Superintendente do LEE e um dos Diretores da AECX à época.
Em abril de 1989 ocorre a mudança no nome de Lar Escola Esperança para Lar Espírita Esperança, modificando-se o projeto inicial de uma “escola comunitária” para uma creche, a fim de não se sobrepor esforços aos já desenvolvidos pelo Poder Público.
Outra razão para a inclusão do termo “Espírita” no nome da instituição foi o respeito à finalidade básica realizada em qualquer tarefa da Casa de Célia: a reforma íntima de seus colaboradores.
A rotina da creche não é muito diferente da atual. De segunda a sexta-feira, as 120 crianças são recebidas bem cedo, passam o dia e são devolvidas às suas famílias no final da tarde.
Nesse ínterim, os pequeninos tomam café da manhã, fazem atividades pedagógicas, almoçam, tomam banho, brincam, descansam e jantam. Muitos voluntários, inclusive participantes da Mocidade, ajudavam na execução desta rotina.
Paulatinamente, ao longo da segunda metade da década de 1980 e de toda a década de 1990, o LEE adquire qualificações e a documentação exigida junto a grande número de órgãos do serviço público municipal e estadual.
No final da década de 1980, na intenção de ampliar a capacidade de atendimento às crianças e às suas famílias, a administração do LEE celebra um convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte.
Durante os anos 1990, ocorre uma progressiva profissionalização das atividades de creche através da contratação de funcionários. E parte do trabalho deixa de ser realizado por voluntários.
Equipe de funcionários do LEE em 1997.
As demais atividades assistenciais no Lar são mantidas com a participação de voluntários. O espaço da creche era utilizado para a realização de tarefas e eventos promovidos pela AECX.
Seminário da Criança Espírita, realizado no LEE
na primeira metade da década de 1990.
Com o passar dos anos, os serviços da marcenaria, mantida de forma voluntária, tornam-se um dos principais objetivos da Mocidade, formando uma dentre as muitas frentes de trabalho atuantes no LEE.
São produzidos brinquedos de madeira para a distribuição às crianças, mobiliário e utensílios para a AECX e suas unidades, além de objetos para venda aos freqüentadores dos bazares da Casa.
Junto ao amadurecimento institucional da creche, a administração do LEE mantém sempre o compromisso com a Doutrina Espírita na educação das 120 crianças acolhidas diariamente.
A arte, inspirada pela Doutrina, atua como importante recurso educativo da creche. Nos eventos festivos, o Grupo Asas era sempre chamado para cantar. Na foto abaixo, uma das primeiras formações do grupo, participando da Festa de Natal do LEE em 1996.
Apresentação do Grupo Asas no LEE, Natal de 1996.
Um exemplo de trabalho voluntário que começou ainda na década de 1990 e que se mantém até os dias de hoje é a musicalização infantil, que prepara as crianças para apresentações dentro e fora do LEE.
Apresentação musical para o então Prefeito de Belo Horizonte,
Célio de Castro, na segunda metade da década de 1990.
Célio de Castro, na segunda metade da década de 1990.
1 comments:
Impressionante a riqueza de dados históricos nesta série de reportagens sobre o LEE. Parabéns para a Equipe de Redação por este belíssimo trabalho!
Papa.
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