O sonho da existência de um local de trabalho destinado ao cuidado da infância é mais antigo que o próprio nome “Associação Espírita”.
Na primeira metade da década de 1970 surgiu a idéia de criação de uma instituição, mantida pelo então Centro Espírita Célia Xavier, para este fim específico. A intenção primeira da diretoria do Centro, já em dezembro de 1976, era a de fundar uma ”escola comunitária”.
Na primeira metade da década de 1970 surgiu a idéia de criação de uma instituição, mantida pelo então Centro Espírita Célia Xavier, para este fim específico. A intenção primeira da diretoria do Centro, já em dezembro de 1976, era a de fundar uma ”escola comunitária”.
A razão social da Casa de Célia, assim sempre chamada de maneira afetiva e informal por seus freqüentadores, foi modificada no final da década de 1970. Para se enquadrar nas exigências legais de obtenção do caráter de utilidade pública, a Casa recebeu o atual nome de Associação Espírita Célia Xavier.
"Espiritismo e personalismo são dois pólos
que não se tocam." (Célia Xavier)
que não se tocam." (Célia Xavier)
No começo da década de 1980, o Hospital Espírita André Luiz (HEAL) doou três lotes de seu terreno à AECX para a construção de uma “casa de benefício a crianças”.
Os associados da Casa de Célia realizaram diversas campanhas e atividades artísticas para a construção das edificações da “escola comunitária”. Além da venda de livros, adesivos e cartões de Natal, são afetuosamente lembradas as apresentações de Ioga no Palácio das Artes.
Em 1982, a diretoria da Casa adquire mais um lote, vizinho aos já doados pelo HEAL, e decide construir um galpão para a instalação de uma marcenaria.
O ano seguinte é bastante movimento para a AECX. Em abril 1983, ainda com as instalações da escola comunitária semiconcluídas, já se havia iniciado o funcionamento da atividade de Evangelização Infantil para o atendimento da comunidade.
Uma das primeiras fotos da escola comunitária, ainda com
árvores no pátio interno, em meados da década de 1980.
árvores no pátio interno, em meados da década de 1980.
Ainda em 1983, a marcenaria começa a funcionar com a participação ativa dos jovens da Mocidade. E em setembro do mesmo ano, o médium fluminense Raul Teixeira é convidado a participar de uma reunião com os diretores da Casa de Célia.
Na ocasião, Raul pôde apresentar seus conhecimentos sobre organizações com o mesmo objetivo que o Lar Escola Esperança (nome dado à escola comunitária) e relatar suas percepções do ambiente espiritual do Lar.
Raul Teixeira (ao centro) entre amigos da AECX,
em foto da primeira metade da década de 1980.
em foto da primeira metade da década de 1980.
Raul colocou o Lar Escola na mesma linha de serviço que a Mansão do Caminho, instituição espírita que funciona em Salvador (BA) sob a orientação do médium baiano Divaldo P. Franco.
Por fim, defendeu a idéia de que as pessoas que lidam com crianças não necessitam fundamentalmente de “títulos acadêmicos”, mas sim de uma mentalidade espírita.
Em 21 de outubro de 1985, o Lar Escola Esperança acolheu suas primeiras crianças (cerca de dez pequeninos), dando início às atividades de creche, antes sonhadas.
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