segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Esquentam as discussões no Grupo de Estudos

O último encontro entre os jovens deu o tom de como será o Grupo de Estudos daqui pra frente: muitas discussões sadias e inteligentes acerca dos fundamentos básicos da Doutrina. E a coisa “pegou fogo” na última terça, sendo que dois pontos centrais marcaram as duas partes do Grupo.

Na primeira parte, em que “Matéria” é o tema central, entre as seis questões do Livros dos Espíritos a serem estudas, somente duas foram comentadas, sendo que a 27 rendeu ótimas colocações, como a de Vitor Filogônio, do I Ciclo: “se Deus é eterno, Ele estaria desde a eternidade criando ‘coisas’?”. Essa indagação ficou no ar para que todos tragam suas respostas.

Na segunda parte, em que o tema central é “Relacionamentos Afetivos”, novamente outros bons tópicos foram abordados e outro colega, agora do III Ciclo, lançou mais um questionamento: “nós amamos de forma fragmentada? Amamos por partes?”, perguntou Renan Dias.

Pois então prepara-se para mais um encontro, que promete novas discussões. Pra quem ainda não conhece o Grupo mas gostaria de participar, basta comparecer às terças, de 20h às 21h15 e acompanhar aqui no Blog as bibliografias que estão sendo acompanhadas.

Confira o que será debatido neste dia 17:

1ª parte: Livro dos Espíritos, perguntas 27, 30, 31, 33 e 34


2º parte: avaliar e comentar os seguintes tópicos:

- Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: “não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça”.
- Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.
- Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.
Francisco Cândido Xavier (André Luiz) Sinal Verde Cap. 45 pág. 103


- Os conflitos de que são portadores (os homens) os levam a uma atitude isolacionista, resultado da insatisfação e constante irritabilidade contra tudo e todos. Crêem não merecer o amor de outrem e, se tal acontece, assumem o estranho comportamento de acreditar que os outros não lhe merecem a afeição, podendo traí-los ou abandoná-los na primeira oportunidade. Quando se vinculam, fazem-se absorventes, castradores, exigindo que os seus afetos vivam em caráter de exclusividade para eles. São desse modo, relacionamentos perturbadores, egocêntricos.
Divaldo Franco (Joanna de Angelis) O Homem Integral Cap. 07 pág. 120


- O mais importante, na relação do casal, é o nível de ternura, de amizade, de bem-querer, de respeito, de confiança que hajam desenvolvido na vida em comum, tanto que a inter-relação meramente fisiológica pode ser conseguida com qualquer outro ser, mas o complemento nutriente, que confere saúde, encantamento pela vida e paz, somente se consegue obter quando os corpos que se unem servem a almas que se amam num quadro de dedicações recíprocas.
Raul Teixeira (Camilo) Educação & Vivências Cap. 12 Pág. 82