quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Integrantes da Comebh se emocionam com Paulo e Estêvão

Dizer que a Comebh viveu momentos especiais e inesquecíveis não é mais nenhuma novidade. Tais experiências são o sentimento puro do que representa o encontro no coração de cada participante.

Mas um acontecimento, dividido entre o primeiro e último dia do evento marcou o espírito de cada presente: a representação da vida de Paulo e Estevão, importantes divulgadores do verbo da Boa Nova, do Caminho a que todos almejam, embora ainda escurecido em suas passagens para os fracos olhos da humanidade.

No palco de arena, lá estavam personagens reais de nossa história, heróis anônimos para muitos, como o devotado pai de família Jochedeb, exemplo de amor e dedicação aos filhos Abigail e Jeziel.

Nem mesmo a tirania de um Império fora capaz de dissolver os laços de fraternidade entre esses irmãos, separados pela dor e sobreviventes as mais cruéis intervenções injustas dos tribunais romanos.
O destino seguiu seu rumo. Abigail encontrou nova família e um promissor noivado. Jeziel sobrevive à escravidão nas Galés e ressurge para o mundo, junto aos Apóstolos diretos do Cristo, com o nome de "Estevão".
Eis que surge o doutor da lei mosaica, aspirante a mais nobre posição de rabino: Saulo de Tarso – que enxerga em Estevão poderoso inimigo, por afrontar, em sua visão, as tábuas de Moisés em seus discursos em favor do Cordeiro da Paz.

No sórdido espetáculo do Sinédrio, entre embates afiados sobre a razão da fé, Saulo digladia com a simplicidade eminente de Estêvão que se apresenta como um gigante na argumentação em favor do carpinteiro que somente com a palavra ensinou ao mundo como amar ao próximo e a si mesmo.

Com o julgamento dos sacerdotes, Estevão recebe o apedrejamento como castigo por não se curvar diante da cegueira judaica, incapaz de compreender a vinda do esperado Messias. O algoz de Tarso se compraz da morte do misterioso jovem que desencarna estampando um ar de tranqüilidade no rosto – mal sabiam que via Jesus a lhe buscar daquele ambiente de dor .

O palco da condenação é cenário de outra cena marcante: Abigail, noiva de Saulo, reconhece em Estevão, o querido irmão perdido há anos – Jeziel! A constatação deste parentesco aumenta o ódio de Saulo que, escravo de seu orgulho, prefere vir a sofrer a perda de um verdadeiro amor do que se render ao perdão de todos os seus atos de conseqüências brutais.

Saulo, no auge de seu poder, agora o sumo rabino, se torna um impiedoso perseguidor de todos os Critãos! Seu destino: Damasco! Mas no caminho para a cidade em que habitavam muitos seguidores de Jesus, um encontro especial mudaria a vida de Saulo, para sempre. E esta mudança é exemplo para nós até os tempos de hoje.

Não conhece a história? Ficou perdido com o texto acima? Corra até a biblioteca de sua Casa Espírita e leve pra casa “Paulo e Estevão”. As 553 páginas do livro serão poucas perto da grandiosa oportunidade de transformação moral disponível à todos nós.

Agradecimento

As fotos desta reportagem foram gentilmente enviadas por Leandro Rímulo, do IV Ciclo, que relatou ao Blog da Mocidade toda a emoção vivida pelos espectadores na platéia, inclusive no momento de encerramento, em que outro colega da Mocidade AECX, Gustavo Varela, realizou a prece final, de maneira humilde e simples, mas suficiente para despertar em todos a necessidade de nos transformarmos diante dos inúmeros desafios que ainda virão pelo nosso “Caminho”. O Blog da Mocidade agradece ao companheiro pela boa vontade e a todos da Rapeizi pela amizade tão valorosa e imperecível.

3 comments:

Anônimo disse...

Esse teatro foi mto bom e emocionante!Q cenas tocantes...Só me estimularam mais a terminar de ler o livro.
Esta COMEBH também, foi mto boa!Tantas vibrações tão boas,novas amizades com pessoas de outras mocidades..tdo demais!
Abraço a todos!

Anônimo disse...

só um comentário: adorei a montagem do Paulo e Estêvão!!!

Anônimo disse...

mais um comentário... dessa vez evangelizado... ADOREI a peça!!!