“História de Gandhi” e “Perdão” são os dois primeiros temas da Mocidade Célia Xavier em 2006

Os dois primeiros sábados da Mocidade AECX trouxeram temas distintos. No dia 7, o colega Constantino abrilhantou a tarde com a história do homem que foi um dos responsáveis pela independência da Índia em 1947: Mohandas Karamchand Gandhi.

Conhecido como “Mahatma” ( que significa “grande alma”), Gandhi liderou mais de 250 milhões de hindus cujo método principal era a resistência passiva, negando colaboração com o domínio britânico até então e pregando a não violência como forma de luta.

O sacrifício pessoal de Gandhi e sua firmeza conseguem o que nem os políticos nem o exército conseguira: a Índia conquista sua independência e é criado o Estado muçulmano do Paquistão.

Saiba mais sobre Gandhi em: www.gandhi.hpgvip.ig.com.br


Capítulo X do Evangelho é destaque no sábado, 14

Com tema central “Perdão”, a galera debateu algumas passagens do capítulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo (página 170) que enfoca uma das bem-aventuranças ditas por Jesus Cristo no Sermão da Montanha, há 2 mil anos: “Bem Aventurados os que são Misericordiosos”.

Confira as principais citações:

“Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente com o objetivo de apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência. É, principalmente, para que elas não se perpetuem nas existências futuras.”

“Ai daquele que diz: “nunca perdoarei!”. Com que direito ele reclamaria o perdão de suas próprias faltas se não perdoa as dos outros?”

“Uma das insensatezes da humanidade consiste em vermos o mal de outros antes de vermos o mal que está em nós”

“Pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra na base de quase todas as ações humanas. Essa a razão porque Jesus empenhou tanto em combatê-lo, por ser o principal obstáculo ao progresso”.

“Perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade. Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio.”

“Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração.”

“Espíritas, queremos falar-vos da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo ser deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual poucos fazem uso. A pessoa indulgente não vê os defeitos ou, se os vê, evita falar deles de forma a divulgá-los para todos.”

Todos os Ciclos assistiram juntos ao estudo e as diversas colocações que surgiram ao longo do encontro contribuíram bastante para o enriquecimento do debate. Durante a apresentação foi levantada a questão sobre o orgulho ser uma “pedra” em nossos caminhos, principalmente para trabalharmos melhor o perdão. Aproveitando o ensejo, o colega Renan Dias (III Ciclo) enviou uma mensagem ao Blog da Mocidade AECX referente ao tema: Confira:

A PEDRA (autor desconhecido)

O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, com ela construiu.
O camponês cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
O joalheiro a lapidou.
Davi matou Golias e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.

E em todos esses casos, a diferença não estava na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que não possa ser aproveitada para o seu próprio crescimento.