O Blog da Mocidade continua a seqüência de reportagens especiais sobre os 40 anos da Mocidade Espírita Célia Xavier – Mocidade AECX.
Na edição de hoje você confere documentos históricos, verdadeiras relíquias que registram o início de um trabalho que chega em sua quarta década.
A primeira “reunião pública” da Mocidade (assim chamada à época), no dia 16 de novembro de 1968, sábado, ficou registrada em ata, documento muito bem guardado, até hoje, pela Casa de Célia. Nesse dia estavam presentes à reunião: Luiz Carlos Lemos Prata, Rogério José Lemos Prata, Zulmira Maria Tavares Quadros e José Roberto Maia Pimentel.
Veja a página de abertura da primeira ata [clique na imagem para vê-la ampliada]
Um dos tópicos abordados foi a criação de um regimento interno, que foi redigido na segunda reunião, em 23 de novembro do mesmo ano.
Tal estatuto definia a Mocidade como uma sociedade civil, espírita e filantrópica. Estabelecia também a sua finalidade, seus objetivos, diretrizes, administração, mandatos, competência de cada função e atividades assistenciais.
O Artigo 29º, do Regimento Interno, foi elaborado e aprovado em reunião: em caráter provisório a diretoria da Mocidade ficou assim estabelecida: - Presidência: José Roberto Maia Pimentel; Vice-Presidente: Raimundo de Paula Batista Neto; Secretária: Zulmira Maria Tavares Quadros; Tesoureiro: Rogério José Lemos Prata; Diretor Sócio-assistencial: Luiz Carlos Lemos Prata. Ficou estabelecido que a nova “diretoria” seria eleita em 22 de março de 1969.
A Mocidade AECX começou seus encontros aos sábados, às 16 horas. Em 27 de abril de 1969, esses encontros passam a acontecer aos domingos, às 10 horas. Registros posteriores indicam que as reuniões retornaram para os sábados em meados de 1974/75, para que seus integrantes pudessem ficar com as famílias aos domingos.
Mocidade já era forte em tarefas desde sua criação
Na passagem da década de 60 para 70, a rapeizi já mostrava uma de suas características marcantes: a presença em tarefas.
Nas imagens abaixo, um grupo de senhoras, trabalhadoras da Casa, já incentivava e orientava os jovens em atividades como a pesagem de alimentos (praticada até hoje na época do Natal e semanalmente com a arrecadação da Campanha do Quilo, em que a unidade Nova Luz (Rosaneves) recebe os donativos e promove almoços às quartas-feiras, em Ribeirão das Neves). Na terceira foto, as famílias assistidas com a entrega de farnéis assistem a uma palestra.
Ao centro, de vestido listrado, Vovó Adelaide (mãe de Vera Bertu), que auxiliou Zé Roberto desde o iníco da Mocidade

As palestras para as famílias assistidas eram realizadas no antigo salão, no segundo andar da Casa
Você sabia?
- No final da década de 60, ainda distante do advento da internet, a Mocidade, que não tinha um blog, criou seu primeiro meio de comunicação. Em setembro de 1969, foi lançado um jornal que recebeu o nome de ‘Eterna Mocidade: Órgão Informativo da Mocidade Espírita Célia Xavier’. Clique na imagem abaixo e veja a capa do boletim:
Edição original gentilmente cedida por Sônia Xavier
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- Desde o início, os integrantes da Mocidade se reuniam uma vez por mês na casa de um deles. Inicialmente era só o culto. Esses encontros passaram a ser chamados posteriormente de “Atividades Recreativas”, nas quais o culto foi mantido, havendo, logo após, a integração bastante conhecida nos encontros fraternos atuais.
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- Na reunião do dia 22 de fevereiro de 1969, a Mocidade recebeu a visita do senhor Virgílio de Almeida, membro do então “Centro Espírita Célia Xavier”. Falou ao grupo que a Casa aprovou a existência da Mocidade como um Departamento (assim como é hoje) e que teria todo o apoio da Diretoria.
Em pé, o Sr. Virgílio de Almeida. À sua esquerda (direita do observador), o Sr. Aphrodísio, diretor da Casa