segunda-feira, 16 de julho de 2012

No espírito da Doutrina - Ed. 07




O último de Mocidade reuniu estudos sobre três obras de autoria espiritual de Emmanuel e psicografia de Chico Xavier: "O Consolador", "Paulo e Estêvão" e "Pensamento e Vida". O blog da mocidade acrescenta um pouco de mais um livro da dupla: "Ceifa de Luz", no Cap.44:

Oraremos

“E esta é a confiança que temos para ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” – JOÃO. (I João, 5:14.)

Exporemos em prece ao Senhor os nossos obstáculos, pedindo as providências que se nos façam necessárias à paz e à execução dos encargos que a vida nos delegou; entretanto, suplicaremos também a ele nos ilumine o entendimento, para que lhes saibamos receber dignamente as decisões.

Não nos esquecemos de que a nossa capacidade visual abrange, mais ou menos, unicamente o curto espaço dos sessenta segundos de um minuto, enquanto que o Senhor, que nos acompanhou as numerosas existências passadas – existências que conservas, agora, na Terra, temporariamente esquecidas -, nos conhece o montante das necessidades de hoje e de amanhã.


Tenhamos suficiente gratidão para não suprimir-lhe a benção.

A Providência Divina possui os recursos e caminhos que lhe são próprios para alcançar-nos.

Quando encarnados no plano físico, se na posição de enfermos, costumamos implorar do Céu a dádiva da saúde corpórea, na expectativa de obter um milagre e, às vezes, o Céu nos responde com a imposição de um bisturi, que nos rasgue as entranhas, de maneira a reconstituir-nos o equilíbrio orgânico.

Simbolicamente, ocorrem circunstâncias idênticas no quadro espiritual de nossa vida cotidiana.

Rogamos a Deus a presença da felicidade em nossos dias, segundo a concepção com que a imaginamos, mas somos, via de regra, portadores de certos defeitos, que nos impediriam acolhê-la, sem agravar as próprias dívidas, e Deus, em muitos casos, nos envia primeiramente o espinho da provação, que nos faculte a experiência precisa para recebê-la em momento oportuno, como determina o recurso operatório para o corpo doente, antes que se lhe restaure a saúde.

Oraremos, sim; no entanto, é imperioso, em matéria de petição, rogar isso ou aquilo ao Senhor, sempre de acordo com a Sua Vontade, porque a Vontade do Senhor inclui, invariavelmente, a harmonia e a felicidade de nossa vida.