segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Amizades e uniões que se fortalecem na Doutrina: a base do presente. A construção do futuro



O passar dos anos e décadas só fortalecia o ideal de estudo e de trabalho da Mocidade da Associação Espírita Célia Xavier. Seu comprometimento com o estudo cada vez mais aprofundado da Doutrina Espírita fazia com que tal propósito se tornasse uma preocupação prazerosa.

Na verdade, mais que isso: um ideal que, como conseqüência, levava os jovens a se empenharem na busca de mais conhecimentos, estudando em grupo, realizando estudos dentro ou fora da própria Casa de Célia Xavier ou, ainda, se deslocando todas as vezes quando havia, por exemplo, estudos de Raul Teixeira ou Divaldo Pereira Franco, fosse em Belo Horizonte ou em cidade próxima. Verdadeiras caravanas eram montadas com o objetivo de chegar à casa espírita onde um dos dois palestrantes ministraria estudo. O sistema de caronas era bastante utilizado e os carros iam lotados.

A empolgação exercia sua magia sobre os jovens que se envolviam cada vez mais com as tarefas existentes. A responsabilidade com o social também sempre foi um dos lemas dessa Mocidade Espírita, além do trabalho sério e persistente.

Vídeo: Célio Costa Delgado (mais conhecido por Celinho), ainda freqüentador da Casa de Célia, nos conta sobre o papel da Mocidade frente às tarefas que trouxeram e trazem maturidade e responsabilidade aos jovens.



E a década de 80 continua. Confira abaixo novas imagens da rapeizi e alguns eventos que marcaram o período.


I Ciclo (13 e 14 anos) de 1987. Ronaldo Manduca e Cristina Cortês estavam à frente dessa moçada. Na imagem temos dois atuais coordenadores: Alcione Machado, que na época era evangelizadora da turma de 11/12 anos e, por ser muito querida pelos ex-pupilos, foi convidada a sair na foto. Também temos a presença de Marcus Papa (o rapaz de pé)

Se a Mocidade sempre soube valorizar as oportunidades de estudo e de trabalho, igualmente também soube criar bons momentos para a convivência sadia, promovendo as já conhecidas Festas Juninas, além das comemorações de aniversários, encontrando-se fraternalmente uma vez a cada mês na casa de um dos mocidandos.

A alegria espontânea e contagiante é, até os dias de hoje, uma marca da Mocidade AECX.








As quatro fotos acima foram tiradas na Festa Junina realizada em 1987, na quadra da Escola de Esportes do casal Lúcio e Eliane. Veja demais fotos desta mesma festa no álbum da década de 80

Outro tipo de festa muito comum na época era a chamada Festa do “Boco-moco”, para a qual os participantes tinham que se vestir da forma mais cafona possível (seria hoje a “festa brega”). Só de olharem uns para os outros, a rapeizi da Eterna Mocidade já se divertia à vontade. Os figurinos eram cuidadosamente escolhidos, o que, de antemão, já garantia o sucesso e diversão da festa.








Nas imagens acima, Festa do Boco-moco realizada em Setembro de 1985

Uma possibilidade entre grupos grandes que pertencem a uma mesma casa, como a da Associação Espírita Célia Xavier é o encontro de almas afins. A partir de uma descoberta como esta, vários casais se uniram através do matrimônio. A década de 80 está repleta desses casais que se conheceram na Mocidade e traçaram o caminho para a constituição de uma família.


Foto de 1985 – Casamento de Jefferson Palhano e Cristina Amorim, contando, é claro, com a presença de vários companheiros da Mocidade

Você sabia?

1. Que aproximadamente na metade da década de 80 a Mocidade AECX desenvolveu a atividade de apicultura? A mesma era coordenada pelo Parreira e participavam também desta corajosa atividade os jovens Élcio, Eugênio (Geninho) e Lúcio. A tarefa não permanece na atualidade, mas as lembranças de que todos levavam algumas boas picadas de abelha, apesar de usarem roupas adequadas, essas sim, certamente, permanecem na memória de todos eles até os dias de hoje.

Você sabia?

2. Que por muitos anos, na década de 80, dentro do Lar Espírita Esperança, funcionou uma marcenaria muito bem montada? Era liderada pelo Sr. Evaristo que, com toda sua experiência com os vários equipamentos que lá funcionavam, aos sábados pela manhã orientava vários jovens da Mocidade, montando brinquedos de madeira para as crianças do próprio Lar Espírita, como carrinhos, caminhões, caminhas de boneca e até aceitavam encomendas de empresas, produzindo pequenos caminhões (porta-lápis) que eram “silcados” com o nome da organização solicitante. Era um trabalho que exigia várias etapas e presente a esse trabalho, lá estava a Mocidade AECX, sempre disposta a novo aprendizado.

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Não perca na próxima segunda-feira uma matéria especial, iniciando as comemorações dos três anos do Blog da Mocidade. Será uma reportagem detalhada com depoimentos, imagens e vídeos diversos sobre a história das unidades Lar Espírita Esperança, Casa de Etelvina e Nova Luz, e a participação da Mocidade ao longo das atividades desenvolvidas por essas entidades mantidas pela AECX.

3 comments:

Renan Dias disse...

Essas fotos do boco-moco...são aqui de casa!! bacana!!

Anônimo disse...

meu deus esse boco-moco...meu pai minha mae e o lucas..(eu ahco..)..meu deus minha mae tah tao gatinha..=D....e a tia cristina e o tio jeferson..huhuhuh...gatinhos tbm einh??..asuihaui adorei essas fotos!

Anônimo disse...

Mais uma vez, venho dizer a esta equipe linda, pelo belissimo trabalho das recordaçoes, ensina a vida que é imprecindivel abrirmos o baú das recordaçoes, e tirar sómente os bons momentos, que nos faz bem a alma...Nao pertenço a
mais de 20 anos ao Celia xavier,Pertenço a mais de 20 anos
Seja.dirigida pela minha querida Marlene, mas meu coraçao agradece as doces lembranças de minha vida.amei me ver nas fotos...e eu amo profundamente e sempre me acom-panhou como um anjo o grande espirito de nossa veneranda CELIA XAVIR. oBRIGADO QUERIDOS AMIGOS.
CARINHOSAMENTE.SANDRA CONDE