quinta-feira, 30 de novembro de 2006

O Livro dos Espíritos tem nova tradução

Uma edição especial de O Livro dos Espíritos, com nova tradução e notas de rodapé inéditas, é uma das principais ações que a Federação Espírita Brasileira (FEB) programou para 2007, quando se comemoram os 150 anos da Doutrina Espírita. O Livro dos Espíritos – marco inicial do Espiritismo – foi lançado por Allan Kardec no dia 18 de abril de 1857, em Paris, França.

O lançamento da nova tradução de O Livro dos Espíritos vai acontecer nos dias 9 e 10 de dezembro de 2006 e assinala a abertura das comemorações dos 150 anos do Espiritismo na Federação Espírita Brasileira.


A nova tradução – que foi apresentada na reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB, de 10 a 12 de novembro passado – é assinada por Evandro Noleto Bezerra. Secretário-Geral da FEB, Noleto já traduziu os doze volumes da Revista Espírita editados por Allan Kardec. A tradução de Noleto é fruto de um dedicado trabalho de pesquisa nos originais franceses existentes na Biblioteca de Obras Raras da FEB. Essas alterações acham-se claramente definidas e explicadas pelo tradutor ao longo das páginas correspondentes do livro, sob a forma de notas de rodapé.

“Na seqüência da 12ª edição do original francês, incluindo a 13ª, de 1865 e durante todo o restante período em que Allan Kardec esteve encarnado, não consta ter havido qualquer outra modificação, o que torna definitiva essa 12ª edição”, explica o tradutor. Noleto optou por um texto direto, sem inversões, e buscou atualizar algumas expressões usadas por Guillon Ribeiro e que atualmente estão em desuso na língua portuguesa, mas preservando a exatidão do texto original francês.

A FEB publicava, até então, apenas a tradução do seu ex-presidente, Luiz Olímpio Guillon Ribeiro. Uma obra clássica, que tem como marca registrada a linguagem refinada. Engenheiro civil, poliglota, jornalista e vernaculista, aos 28 anos de idade Guillon teve sua competência como escritor reconhecida publicamente por Ruy Barbosa, em discurso pronunciado na sessão de 14 de outubro de 1903. A razão do elogio: o impecável trabalho de Guillon na revisão do Projeto do Código Civil brasileiro. Ele traduziu, ainda, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, A Gênese e Obras Póstumas, todos de Allan Kardec.

Fonte: Federação Espírita Brasileira - FEB

1 comments:

Anônimo disse...

otimo trabalho, e ficamos esperamos para ver todas as novidades ao vivo...ah, papa, reparei que o primeiro ano passo em branco heim cara...